Coelho-bravo – recolha de amostras
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Coelho-bravo – recolha de amostras
Coelho-bravo – recolha de amostras
Coelho-bravo – recolha de amostras. Mixomatose e Doença Hemorrágica Viral (DHV) - variante (DHV-V2). Que material recolher para análise? Como recolher as amostras? Ficha de Identificação do material. Postos de recolha
A ação conjunta da Mixomatose e da Doença Hemorrágica Viral (DHV) tem provocado (e provoca) drásticas reduções na população de coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus), com consequências quer para as espécies que se alimentam daquela, algumas com estatuto de conservação preocupante, quer para o setor da caça, considerando o elevado valor cinegético dado à espécie pelos(as) caçadores(as) portugueses(as).
Presentemente, as populações de coelho-bravo encontram-se numa situação ainda mais preocupante, dado assistirmos a um novo surto epidémico da Doença Hemorrágica Viral (DHV), agora com uma nova variante (DHV-V2), mais virulenta e que se diferencia da forma clássica por originar mortalidade em juvenis (menos de 2 meses de idade) e em coelhos adultos vacinados em cuniculturas, mas de que existe muito pouco conhecimento, nomeadamente no respeitante à sua forma de transmissão e possibilidades de minimizar os seus efeitos.
O estudo desta nova variante torna-se, assim, indispensável para se poderem combater os seus efeitos.
Neste sentido, é necessário dispor do máximo número possível de amostras para análises laboratoriais, no que se conta, por um lado, com o envolvimento dos(as) caçadores(as) e das entidades gestoras das zonas de caça e por outro, com o estabelecimento, por parte do ICNF, de uma rede de recolha de amostras para envio ao laboratório (CIBIO).
Que material recolher para análise?
Como recolher as amostras?
Ficha de identificação do material
Postos de recolha
Que material recolher para análise?
Há dois tipos importantes de material para os estudos em vista:
Como recolher as amostras?
Recolha do fígado de animais aparentemente saudáveis abatidos no exercício da caça:
1. fazer uma incisão na região abdominal que permita visualizar o fígado do animal (recomenda-se o uso de lâminas diferentes para cada animal para evitar contaminações, mas, caso não seja possível, a lâmina deve ser devidamente bem limpa e, preferencialmente, desinfetada entre colheitas de diferentes animais);
2. remover um fragmento de FÍGADO e colocá-lo num frasco de plástico hermético ou, nessa impossibilidade, dentro de saco de plástico limpo e hermético, fechado com nó;
3. anexar ao material a Ficha de Identificação do material; e
4. congelar (-20ºC) até à sua entrega num posto de recolha.
Recolha de cadáveres de animais encontrados mortos:
1. colocar o cadáver dentro de um saco de plástico limpo, transparente e hermético e fechá-lo com braçadeira ou nó;
2. colocar este saco dentro de um segundo saco de plástico transparente;
3. Introduzir a Ficha de identificação do material dentro do segundo saco, antes de ser fechado (Braçadeira ou nó): e
4. congelar (-20ºC) o cadáver até à sua entrega num posto de recolha.
Ficha de identificação do material
Todas as amostras (cadáveres ou órgãos) têm de ser acompanhadas de uma ficha de identificação, sob pena da análise da mesma ser pouco consequente, onde conste obrigatoriamente a informação seguinte:
1. identificação do animal:
- grupo etário [Adulto (> 6 meses) ou Juvenil (< 6 meses)]
- sexo (Fêmea ou Macho)
2. dia, mês e ano da colheita;
3. procedência geográfica (coordenadas GPS ou localidade, freguesia, concelho); e
4. quaisquer observações que sejam consideradas relevantes sobre o(s) animal(ais).
A ficha deverá ser preenchida com lápis ou caneta esferográfica e pode obter o seu modelo aqui [PDF 21 KB].
Postos de recolha
Apenas em dias úteis.
Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Norte
Vila Real
Centro de Informação e Interpretação do Parque Natural do Alvão
Largo dos Freitas, 5000-528, Vila Real, Tel.: 259 302 830
Bragança
Parque Florestal, 5, 300-000, Bragança, Tel.: 273 329 135
Terras de Bouro
Parque Nacional da Peneda Gerês
Centro de Educação Ambiental do Vidoeiro, Lugar do Vidoeiro, 99, 4845-081 Gerês, Tel.: 253 390 110
Horário normal de funcionamento: preferencialmente entre as 10h e as 17h.
Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro
Castelo Branco
Parque Natural do Tejo Internacional
R. da Bela Vista - 6000-458 Castelo Branco, Tel.: 272 348 144 - Fax: 272 348 143
Horário: dias úteis das 9h-13h e das 14h-17h:30min.
Sabugal
Reserva Natural da Serra da Malcata
Centro de Educação Ambiental da Sra. da Graça, Bairro da Senhora da Graça
6320-052 Aldeia de Santo António - Sabugal, Tel.: 271 754 425 - Fax: 271 752 825
Horário: dias úteis das 9h-13h e das 14h-17h:30min.
Manteigas
Parque Natural da Serra da Estrela
R. 1.º de Maio, 2 - 6260-101 Manteigas, Tel.: 275 980 060 - Fax: 275 980 069
Horário: dias úteis das 9h-13h e das 14h-17h:30min.
Coimbra
Mata Nacional do Choupal
3000-611 Coimbra, Tel.: 239 855 660 - Fax: 239 855 699
Horário: dias úteis das 9h-13h e das 14h-17h:30min
Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo
Lisboa
Av. da República, 16, 1050-191 Lisboa
Horário: dias úteis das 9h-13h e das 14h-17h.
Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo
Mértola
Parque Natural do Vale do Guadiana
R. D. Sancho II, 15 - 7750-350 Mértola, Tel.: 286 612 016 - Fax: 286 610 099
Horário: dias úteis das 9h-12h:30min e das 14h-17h
Beja
R. de S. Sebastião - Apartado 6121, 7801-908 Beja, Tel.: 284 311 500 - Fax: 284 389 544
Horário: dias úteis das 9h-12h:30 e das 14h-17h
Vila Nova de Santo André
Bairro Azul, coletiva C4, r/c Dto. - Apartado 98
7500-999 Vila Nova de Santo André, Tel.: 269 708 400
Horário: dias úteis das 9h–12h:30min e das 14h-17h
Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Algarve
Olhão - Quelfes
Centro de Educação Ambiental de Marim – Quelfes 8700-0194 Olhão
Horário: dias úteis das 9h-12h:30min e das 14h-17h.
Coelho-bravo – recolha de amostras. Mixomatose e Doença Hemorrágica Viral (DHV) - variante (DHV-V2). Que material recolher para análise? Como recolher as amostras? Ficha de Identificação do material. Postos de recolha
A ação conjunta da Mixomatose e da Doença Hemorrágica Viral (DHV) tem provocado (e provoca) drásticas reduções na população de coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus), com consequências quer para as espécies que se alimentam daquela, algumas com estatuto de conservação preocupante, quer para o setor da caça, considerando o elevado valor cinegético dado à espécie pelos(as) caçadores(as) portugueses(as).
Presentemente, as populações de coelho-bravo encontram-se numa situação ainda mais preocupante, dado assistirmos a um novo surto epidémico da Doença Hemorrágica Viral (DHV), agora com uma nova variante (DHV-V2), mais virulenta e que se diferencia da forma clássica por originar mortalidade em juvenis (menos de 2 meses de idade) e em coelhos adultos vacinados em cuniculturas, mas de que existe muito pouco conhecimento, nomeadamente no respeitante à sua forma de transmissão e possibilidades de minimizar os seus efeitos.
O estudo desta nova variante torna-se, assim, indispensável para se poderem combater os seus efeitos.
Neste sentido, é necessário dispor do máximo número possível de amostras para análises laboratoriais, no que se conta, por um lado, com o envolvimento dos(as) caçadores(as) e das entidades gestoras das zonas de caça e por outro, com o estabelecimento, por parte do ICNF, de uma rede de recolha de amostras para envio ao laboratório (CIBIO).
Que material recolher para análise?
Como recolher as amostras?
Ficha de identificação do material
Postos de recolha
Que material recolher para análise?
Há dois tipos importantes de material para os estudos em vista:
- amostras do fígado de animais aparentemente saudáveis abatidos no exercício da caça, para efeitos de Exame Virológico; e
- recolha de cadáveres de animais encontrados mortos, para exame Anatomohistopatológico e Virológico.
Como recolher as amostras?
Recolha do fígado de animais aparentemente saudáveis abatidos no exercício da caça:
1. fazer uma incisão na região abdominal que permita visualizar o fígado do animal (recomenda-se o uso de lâminas diferentes para cada animal para evitar contaminações, mas, caso não seja possível, a lâmina deve ser devidamente bem limpa e, preferencialmente, desinfetada entre colheitas de diferentes animais);
2. remover um fragmento de FÍGADO e colocá-lo num frasco de plástico hermético ou, nessa impossibilidade, dentro de saco de plástico limpo e hermético, fechado com nó;
3. anexar ao material a Ficha de Identificação do material; e
4. congelar (-20ºC) até à sua entrega num posto de recolha.
Recolha de cadáveres de animais encontrados mortos:
1. colocar o cadáver dentro de um saco de plástico limpo, transparente e hermético e fechá-lo com braçadeira ou nó;
2. colocar este saco dentro de um segundo saco de plástico transparente;
3. Introduzir a Ficha de identificação do material dentro do segundo saco, antes de ser fechado (Braçadeira ou nó): e
4. congelar (-20ºC) o cadáver até à sua entrega num posto de recolha.
Ficha de identificação do material
Todas as amostras (cadáveres ou órgãos) têm de ser acompanhadas de uma ficha de identificação, sob pena da análise da mesma ser pouco consequente, onde conste obrigatoriamente a informação seguinte:
1. identificação do animal:
- grupo etário [Adulto (> 6 meses) ou Juvenil (< 6 meses)]
- sexo (Fêmea ou Macho)
2. dia, mês e ano da colheita;
3. procedência geográfica (coordenadas GPS ou localidade, freguesia, concelho); e
4. quaisquer observações que sejam consideradas relevantes sobre o(s) animal(ais).
A ficha deverá ser preenchida com lápis ou caneta esferográfica e pode obter o seu modelo aqui [PDF 21 KB].
Postos de recolha
Apenas em dias úteis.
Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Norte
Vila Real
Centro de Informação e Interpretação do Parque Natural do Alvão
Largo dos Freitas, 5000-528, Vila Real, Tel.: 259 302 830
Bragança
Parque Florestal, 5, 300-000, Bragança, Tel.: 273 329 135
Terras de Bouro
Parque Nacional da Peneda Gerês
Centro de Educação Ambiental do Vidoeiro, Lugar do Vidoeiro, 99, 4845-081 Gerês, Tel.: 253 390 110
Horário normal de funcionamento: preferencialmente entre as 10h e as 17h.
Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro
Castelo Branco
Parque Natural do Tejo Internacional
R. da Bela Vista - 6000-458 Castelo Branco, Tel.: 272 348 144 - Fax: 272 348 143
Horário: dias úteis das 9h-13h e das 14h-17h:30min.
Sabugal
Reserva Natural da Serra da Malcata
Centro de Educação Ambiental da Sra. da Graça, Bairro da Senhora da Graça
6320-052 Aldeia de Santo António - Sabugal, Tel.: 271 754 425 - Fax: 271 752 825
Horário: dias úteis das 9h-13h e das 14h-17h:30min.
Manteigas
Parque Natural da Serra da Estrela
R. 1.º de Maio, 2 - 6260-101 Manteigas, Tel.: 275 980 060 - Fax: 275 980 069
Horário: dias úteis das 9h-13h e das 14h-17h:30min.
Coimbra
Mata Nacional do Choupal
3000-611 Coimbra, Tel.: 239 855 660 - Fax: 239 855 699
Horário: dias úteis das 9h-13h e das 14h-17h:30min
Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo
Lisboa
Av. da República, 16, 1050-191 Lisboa
Horário: dias úteis das 9h-13h e das 14h-17h.
Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo
Mértola
Parque Natural do Vale do Guadiana
R. D. Sancho II, 15 - 7750-350 Mértola, Tel.: 286 612 016 - Fax: 286 610 099
Horário: dias úteis das 9h-12h:30min e das 14h-17h
Beja
R. de S. Sebastião - Apartado 6121, 7801-908 Beja, Tel.: 284 311 500 - Fax: 284 389 544
Horário: dias úteis das 9h-12h:30 e das 14h-17h
Vila Nova de Santo André
Bairro Azul, coletiva C4, r/c Dto. - Apartado 98
7500-999 Vila Nova de Santo André, Tel.: 269 708 400
Horário: dias úteis das 9h–12h:30min e das 14h-17h
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Olhão - Quelfes
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Horário: dias úteis das 9h-12h:30min e das 14h-17h.
Re: Coelho-bravo – recolha de amostras
E isso resolve alguma coisa ?
L.Agostinho- Fundador
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Re: Coelho-bravo – recolha de amostras
pode nao resolver mas ja é um passo pois depois de perceber bem o que acontece com os coelhos pode-se começar a pensar em soluções
Re: Coelho-bravo – recolha de amostras
Acho muito bem que o "estado" que nos come o guito das licenças e faz de nós, (caçadores e não só...) gato-sapato faça alguma coisita em "beneficio" dos caçadores e não só.
Mais vale tarde do que nunca se é que vão fazer alguma coisa que com o "estado" é sempre de desconfiar ...
Por exemplo o que andam aí a apregoar "vamos fazer introdução do Lince Ibério...por decreto"... No papel faz-se tudo... o papel aguenta tudo... mas na prática é o que se vê.
Se não há coelhos, a alimentação presa natural do Lince Ibérico, bem podem vir com conversas, papéis e decretos que isso só serve, como têm servido até agora, para que uns "meninos" andem a viver há anos (são milhares de aéreos pagos por nós) à conta de um animal que está extinto...que já nem existe...
Se algo for feito em relação ao coelho, espero bem que sim... a cadeia alimentar do qual nós fazemos parte... "agradece"....
Mais vale tarde do que nunca se é que vão fazer alguma coisa que com o "estado" é sempre de desconfiar ...
Por exemplo o que andam aí a apregoar "vamos fazer introdução do Lince Ibério...por decreto"... No papel faz-se tudo... o papel aguenta tudo... mas na prática é o que se vê.
Se não há coelhos, a alimentação presa natural do Lince Ibérico, bem podem vir com conversas, papéis e decretos que isso só serve, como têm servido até agora, para que uns "meninos" andem a viver há anos (são milhares de aéreos pagos por nós) à conta de um animal que está extinto...que já nem existe...
Se algo for feito em relação ao coelho, espero bem que sim... a cadeia alimentar do qual nós fazemos parte... "agradece"....
António Nascimento- Moderador
- Mensagens : 1657
Data de nascimento : 29/01/1952
Data de inscrição : 17/07/2013
Idade : 72 Localização : Amadora
Emprego/lazer : Desempregado
Humor : Com altos e baixos como tudo na vida...
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