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Principais doenças que afectam as espécies existentes no território nacional

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Principais doenças que afectam as espécies existentes no território nacional Empty Principais doenças que afectam as espécies existentes no território nacional

Mensagem por luis cruz Seg 4 Ago 2014 - 21:57

Principais doenças que afectam as espécies existentes no território nacional
Coelho
Lebre
Perdiz-Vermelha
Pombos
Tordos
Coelho
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As doenças que afectam o coelho têm um carácter cíclico, existindo períodos críticos ao longo do ano:
Relativamente à Mixomatose , a proporção de animais afectados varia com a classe etária, região e ano. A infecção pelo vírus da Mixomatose demonstra ter uma grande variabilidade em condições naturais, reflectindo as diferentes características regionais da doença, variação nos modos de transmissão e no diferente estado imunológico das populações. Os vectores da doença são pulgas e mosquitos. A Mixomatose é um factor importante de mortalidade não só directamente, mas também porque predispõe os animais atingidos pela doença à predação. Os períodos principais de incidência situam-se na Primavera e no Verão, podendo também ocorrer no Outono. Dado que a doença pode incidir após a reprodução, diminui o número total de adultos que entra na reprodução no ano seguinte.

A Doença Hemorrágica Viral ( DHV ) apresenta os mesmos vectores de transmissão da Mixomatose, situando-se os períodos principais de incidência no final do Outono e princípio do Inverno. É uma doença muito contagiosa capaz de provocar elevadas taxas de mortalidade (40-90%), não afectando animais com idade inferior a 2-3 meses. Os insectos, aves e mamíferos podem actuar como vectores passivos na transmissão do vírus, podendo o homem funcionar como um importante meio de disseminação da doença (por exemplo, pela realização de repovoamentos). Actualmente, a DHV é considerada o factor de mortalidade mais importante na Península Ibérica, tendo um efeito catastrófico nas populações de coelho-bravo. Uma diminuição no sucesso reprodutivo dos predadores tem sido relacionada com o declínio das populações de coelhos após a DHV, sendo de prever mudanças nos ecossistemas dependentes desta espécie.
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Lebre
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Uma Parasitose Está a Afectar as Populações de Lebre no Alentejo.
Depois das populações de coelho terem sofrido grandes reduções devido a uma doença e uma virose, também as lebres estão a ser atacadas por uma parasitose (denominada Echinococus granulosus ), que pode por em risco as nossas populações desta espécie, já debilitadas por um decréscimo na disponibilidade e qualidade do habitat. Vários casos têm sido encontrados, de há dois anos para cá, no Alentejo em zonas de caça associativa e turística.
Esta parasitose parece ser transmitida através das fezes dos cães e das raposas, e por isso recomenda-se, para além da queima dos animais contaminados, uma desparasitação regular dos cães, como forma de prevenir a disseminação do parasita. As lebres quando caçadas, devem ser examinadas, e as suas vísceras não devem ser dadas como alimento aos cães nem abandonadas no campo. Os animais afectados por este parasita apresentam “bolas gelatinosas” semelhantes a cachos de uva no fígado. Existe o perigo de contágio para o Homem.
A larva da Taenia pisiformis do cão, habitualmente tem como hospedeiro intermediário típico o coelho e a lebre, chegando esta larva, Cysticercus pisiformis a atingir o tamanho de uma ervilha.
Frequentemente leva ao aparecimento de vários cisticercos agrupados nas vísceras, assemelhando-se a um cacho de uvas. Cada um desses grupos contendo apenas um protoescólex por cisticerco, encontram-se à superfície do fígado, mas sobretudo no epiplón ou no mesentério, raras vezes ocorrendo no pulmão e no cérebro.

Outras larvas de cestodes
a) Cysticercus fasciolaris
Larva de cestode do gato e raramente do cão (Taenia Taenieformis). Os seus hospedeiros intermediários típicos são os ratos e as ratazanas. Os cisticercos, com um diâmetro aproximado de um a dois centímetros, têm um estrobilocerco enrolado.
b) Coenurus serialis
A forma larvar do cestode do cão e da raposa (Taenia serialis) localiza-se, em particular no cérebro, no tecido conjuntivo dos músculos, e só em raras ocasiões, no fígado, com especial frequência nas lebres e nos coelhos. Tem o aspecto de uma vesícula maior até 1 cm com vários escólexes invaginados no seu interior.
c) Quistos hidáticos ou multiloculares dos cestodes Echinococcus granulosusnm ou Echinococcus multilocularis
Encontram-se frequentemente no fígado, no pulmão e no cérebro dos hospedeiros intermediários, herbívoros e Homem. Desenvolvem-se com grande lentidão, durante vários meses.
Todos estes processos parasitários tem o cão como hospedeiro definitivo que aloja a forma adulta do parasita no seu intestino, eliminando oncoesferas para o exterior junto com as fezes. Estas vão contaminar o meio telúrico (terra, pastos, ervas, produtos hortículas) e se forem ingeridos pelos hospedeiros intermediários, herbívoros e Homem vão originar a doença na sua forma larvar. Os cães parasitam-se ingerindo as formas larvares presentes nas vísceras e orgãos dos hospedeiros intermediários.
 
Sintomas da doença
a) Cysticercus pisiformis
Os coelhos e lebres infectam-se ingerindo oncoesferas presentes em alimentos contaminados com fezes de cães parasitados com Taenia pisiformis. De um modo geral migram através do fígado para a cavidade abdominal, provocando perfuração da cavidade do diafragma ou peritoneu, com perfuração e consequentes hemorragias internas ou inflamações, conduzindo rapidamente à morte do animal. Se a infestação é benigna, traduz-se em transtornos digestivos, anemia e emagrecimento. A partir do quadragésimo dia da ingestão dos ovos, formam-se os quistos, totalmente diferenciados, contendo um protoescólex. No entanto esta parasitose é geralmente benigna não provocando sintomas e só se detecta quando da evisceração dos coelhos e lebres. É muito frequente em Portugal.
b) Cysticercus fasciolaris, Coenurus serialis e quistos de Echinococcus
O início da infecção decorre, quase sempre, sem qualquer sintoma clínico aparente. Com o crescimento proliferante dos quistos produzem-se mais tarde transtornos funcionais dos orgãos afectados, específicos da sua localização. Uma total perda de função termina com a inevitável morte do animal.

Diagnóstico geral
A causa da morte é ratificada após ter-se executado uma necrópsia, detectando-se perfurações ou quistos típicos. Podem também ser feitas provas serológicas. No caso da cisticercose por larvas de Taenia pisiformis, na qual o hospedeiro definitivo é o cão, estão a ser muito mais frequentes nos últimos anos, constatando-se vinte e dois casos em 223 necrópsias de lebres entre 1997 e 1999. A nossa experiência nesse sentido é a de vários grupos de cisticercos nas necrópsias de lebres, onde os exemplares a diagnosticar inicialmente não eram suspeitos de estarem parasitados.
A forma larvar da doença mais comum e disseminada nas lebres é a cisticercose por Taenia pisiformis. Não existe qualquer tratamento directo sobre os animais silvestres, mas sem a desparasitação e profilaxia nos cães de caça a Taenia pisiformis vai continuar a parasitar, de forma mais ou menos massiva, as lebres.

Tratamento
Não existe tratamento eficaz nas lebres podendo ser utilizado o mebendazol e o febendazol. Nos cães utilizar praziquantel via oral ou injectável de três em três meses.
Não deixar os cães parasitados defecar nos campos onde se alimentam os coelhos e as lebres e não dar a comer as vísceras parasitadas das lebres e coelhos aos cães. Estas parasitoses não se transmitem ao Homem, excepto o Quisto Hidático mas por contacto directo com cães parasitados com Echinococcus granulosus ou ingestão de produtos hortícolas contaminados com fezes de cães parasitados com este parasita.
Assim os caçadores devem desparasitar regularmente os seus cães com praziquantel e nunca deixar que os cães de caça ingiram as vísceras dos coelhos e lebres. As vísceras devem ser sempre bem enterradas com cal ou destruídas pelo fogo.
 
TULARÉMIA
Manifestações clínicas e epidemiologia
A tularémia é um processo infeccioso que se manifesta de forma epidémica tanto em populações de animais selvagens como na espécie humana e uma vez diagnosticada a doença, é necessário conhecer os seus mecanismos de acção sobre o organismo infectado.
É uma doença septicémica aguda. Ela alcança a corrente sanguínea por diversos caminhos, sendo mais frequente através da picada de um artrópode (aranhas, carraças, centopeias, etc.). No entanto, existem outras vias de infecção relativamente comuns como o contacto ou ingestão de carnes infectadas ou de águas contaminadas e a inalação de aerossóis. A maioria das infecções em seres humanos ocorre através da pele, sobretudo pela existência de pequenas feridas ou abrasões muitas vezes imperceptíveis. Estas vias de penetração oferecem caminho livre às bactérias infecciosas que, normalmente, provocam patologias clínicas distintas no ser humano:

  • Forma oculo-ganglionar - A infecção ocorreu através da mucosa conjuntival. Os olhos evidenciam conjuntivite, inflamação dos gânglios linfáticos préauriculares e submaxilares;
  • Forma orofaríngea - A bactéria propagou-se por meio de um aerossol, através do contacto próximo com animais infectados, ou então por ingestão de água ou alimentos contaminados;
  • Forma ulcerativa-gânglionar - A partir de uma infecção primária na pele começam a surgir inflamações de gânglios localizados ou generalizados. Esta patologia é caracterizada pela formação de uma pápula que se transforma em úlcera antes de afectar os gânglios linfáticos;
  • Forma pneumológica - Esta patologia é devida, inicialmente, à inalação da bactéria mas também pode ser consequência do agravamento de todas as outras formas anteriores;
  • Forma tifóide - É consequência de um estado septicémico que resulta em febres altas. Ás vezes ficam afectadas as meninges e as febres tornam-se frequentes;
  • Forma ganglionar - Caracteriza-se pela inflamação dos gânglios esqueléticos. Uma vez dentro do organismo, a bactéria multiplica-se e invade todo o sistema vascular difundindo-se através dos vasos linfáticos superficiais e profundos. Neste momento pode-se formar uma linfadenite ou uma bacteriémia transitória. Se a Francisella tularensis invade as células hepáticas, as do sistema retículo-endotelial do baço e gânglios linfáticos, produz uma grande quantidade de endotélios o que favorece a formação de trombos que por sua vez darão lugar a pequenos focos necróticos nestes orgãos.

Em geral, hoje em dia considera-se que após um período de incubação variável entre dois e dez dias, a tularémia apresenta-se como uma septicémia mortal nos roedores e especialmente nos lagomorfos com lesões necróticas focalizadas no fígado e no baço. Desde os gânglios e sistema linfático, as bactérias acedem à corrente sanguínea, sendo a causa de bacteriémia que coincide com a fase aguda da doença e que permitem a sua disseminação aos orgãos parenquimatosos, especialmente até ao fígado, baço e pulmões, onde são causa de lesões características de tipo granulomatoso em forma de pequenos focos ou abcessos que posteriormente degeneram a zonas necróticas puntiformes.
Em espécies menos susceptíveis, as lesões podem não ser apreciáveis, tal como nos animais domésticos de onde apenas se manifesta a febre, a letargia e outros sinais associados à doença septicémica sem mais nenhum tipo de lesão.
A correlação entre a virulência e a morfologia das colónias (colónias lisas) sugere a implicação de componentes da superfície externa bacteriana. A Francisella tularensis apresenta um carácter de um microorganismo intracelular facultativo, sendo incapaz de sobreviver e multiplicar-se durante largos períodos de tempo no interior dos monócitos, macrófagos e outras células do SRE dos animais e do homem, o que explica a resposta imune e persistente, as recaídas e a presença crónica desta doença.
 
Sintomas e lesões
A especial dificuldade existente no diagnóstico da doença é derivada da impossibilidade de valorar a sintomatologia sobre o animal vivo e de forma individualizada, já que estamos a falar de um processo moroso que afecta populações inteiras de roedores e lebres com elevada mortalidade e que o seu conhecimento só aparece depois de se encontrarem cadáveres nas regiões afectadas, muito embora não surjam animais com sintomas.
Os coelhos infectados não levantam as patas dianteiras correctamente nem as orelhas e apresentam espasmos recorrentes.
 
Profilaxia
A prevenção da transmissão directa ou indirecta da tularémia dos animais domésticos para os seres humanos depende principalmente da prevenção da exposição do animal do reservatório silvestre da doença. Para a tularémia também são válidas as recomendações sugeridas para a peste.
NOTA: Para se ter uma ideia, um cadáver de um roedor infectado pode contaminar 500.000 litros de água com uma quantidade de germes suficiente para infectar outros roedores só pela ingestão dessa água.
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Perdiz-Vermelha
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A tuberculose das aves é uma doença infecciosa crónica de distribuição mundial, que afecta principalmente galinhas domésticas. Contudo, os casos diagnosticados noutras espécies de aves criadas em cativeiro tem vindo a aumentar. Os agentes são micobactérias, como o Mycobacterium avium e o M. genavense .
Pouco se sabe sobre a eventual presença desta doença em galiformes bravios, como a perdiz-vermelha ( Alectoris rufa ),e em caso de tal suceder, não sabemos como pode actuar em animais selvagens, quais os seus efeitos e como deve ser combatida e prevenida.
Tendo em conta a importância da perdiz-vermelha para a economia cinegética (por exemplo em Espanha estima-se que sejam mortas por ano cerca de 5 milhões de aves e que mais de 4 milhões de juvenis são largados todos os anos) e o aumento da intensividade da exploração cinegética, os casos recentes de tuberculose das aves em perdizes bravas devem ser estudados.
Em 2004 Millán et al. a detectaram, em três perdizes mortas, tuberculose das aves. Os coutos de onde eram provenientes estão localizados em áreas de elevada densidade de perdiz, mantidas através de alimento suplementar, de intenso controle de raposas, sem repovoamentos (excluindo-se assim a hipótese da doença ter sido introduzida em cativeiro) e com elevadas densidades de pombo-bravo, Columba palumbos , que usam os comedouros juntamente com as perdizes.
As carcaças apresentavam nódulos amarelados, com cerca de 1 cm de diâmetro no fígado ou no intestino e nos músculos, lesões na traqueia e esófago. Pensa-se que os animais mais velhos serão os mais afectados, devido não só ao longo período de incubação da micobactéria, mas também ao maior tempo de exposição e à diminuição da resposta imunitária. A alimentação artificial e a fraca predação aumentam a sobrevivência das perdizes.
Os factores de risco de transmissão da tuberculose das aves são, além da a elevada densidade de perdizes, o aumento do contacto com outras aves nos comedouros, como os referidos pombos.
Devido ao aumento da intensidade da gestão cinegética, esta doença pode atingir níveis preocupantes para as populações bravias e mesmo para o Homem, pois as perdizes, bem como outras espécies cinegéticas de caça menor, são muitas vezes consumidas sem passarem por uma inspecção veterinária.
O aumento do contacto entre perdizes e gado criado ao ar livre, bem como com os porcos de montanheira, aumentam o risco de contágio e põe em causa a saúde dos próprios animais.
Foram já detectados casos de tuberculose em rapinas, algumas das quais são espécies importantes para a conservação, e tendo em conta que a perdiz é uma das presas principais de muitos predadores, como a águia-real ( Aquila chrysaetos ). Os cuidados com a sanidade das populações bravias de perdiz deve ser uma das prioridades não só dos gestores cinegéticos, mas também dos conservacionistas e dos investigadores, por forma a minimizar os efeitos desta doença.
Como forma de prevenir surtos de doenças, como tuberculose das aves em populações de perdiz, sugerem-se algumas medidas de âmbito geral:

  • Em casos de elevada densidade de perdizes, deve-se diminuir a dimensão da população;
  • O nível de controle da predação deve ser moderado, por forma a que se potencie a remoção de animais doentes e fracos por processos naturais;
  • Deve-se dispersar o mais possível os comedouros;
  • Diminuir o contacto das perdizes com o gado domésticas;
  • Deve-se ter o máximo de precauções com os animais introduzidos, quer no que respeita à sua sanidade, pois podemos estar a introduzir agentes patogénico, quer no que diz respeito à genética dos indivíduos, pois muitas vezes são largados animais que não são puros (que podem ter menos resistência às doenças).

 
A largada de perdizes e os parasitas
A eficácia da largada de perdizes e as causas do seu insucesso podem ser várias: desde diferenças fisiológicas e de comportamento entre as perdizes de cativeiro e as silváticas, concentração de numerosas presas, com um consequente êxito dos predadores, assim como as diferentes doenças de que padecem.
No que toca às doenças, podem ser consideradas um dos principais problemas que assolam as aves largadas. Por um lado, o efeito das doenças que transportam é potenciado ao serem largadas, acentuando-se devido ao stress inerente à libertação num meio estranho. Por outro lado, contactam com doenças existentes no meio natural, que à população autóctone não causa qualquer dano, já que coexistem com elas há várias gerações. Paralelamente, e relacionando-se com esta última questão, os parasitas libertados com as aves de cativeiro poderiam afectar as populações naturais do local da largada por não estarem em contacto com eles e não lhes terem resistência. De facto, é bem conhecido que a introdução de novas doenças converte-se no principal problema associado à introdução de espécies exóticas em todo o mundo, existindo numerosos exemplos documentados na literatura científica. Contudo, nada se sabe acerca da libertação de espécies de caça autóctones criadas em cativeiro.
Neste sentido foi efectuado um estudo em que se comparou os helmintes - grupo de parasitas metazoários, que inclui, entre outros, tremátodes (Fasciolas, por exemplo), cestodes (ténias) e nemátodes (seres redondos, como o são os ascarídeos e as filárias) - que as perdizes de cativeiro e as naturais albergam, para comprovar se afectam consideravelmente o sucesso das largadas. Por outro lado, pretendia-se também confirmar se as perdizes largadas se poderiam converter num foco de novas doenças, de tal forma que pudessem afectar as populações silváticas ou outras espécies.
De todas as perdizes examinadas, foram encontrados 15 espécies de helmintes diferentes, onde apenas um era comum às perdizes de criação e às silváticas (Choanotaenia infundibulum). As perdizes de criação apresentam principalmente nemátodos de ciclo directo (a perdiz expulsa através das fezes ovos do parasita, os quais podem infectar directamente outras perdizes através da sua ingestão, após desenvolvimento no solo). Quanto às perdizes silváticas, predominam os helmintes de ciclo indirecto (para ser completo o seu ciclo de vida e dar-se a transmissão, uma das fases da vida do parasita desenvolve-se num hospedeiro intermediário, principalmente artrópodes e moluscos), como os cestodes, um tremátode hospedeiro do fígado (Dicrocoelium sp.) e um nemátode hospedeiro da moela das perdizes (Cheilospirura gruveli).
 
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Pombos
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Tricomonose em Pombos-Bravos (Columba Palumbus)
O Trichomonas gallinae é o parasita causador da tricomonose, que afecta principalmente os columbiformes, podendo também ser encontrado em aves de rapina, galliformes, anseriformes, passeriformes e psitacídeos, quer domésticos quer selvagens. Os reservatórios normais do parasita são os pombos e rolas, em especial o pombo-doméstico (Columba livia).
Normalmente este parasita pode ser encontrado nas aves em geral, estimando-se, por exemplo, que esteja presente em cerca de 80 a 90% dos pombos. Contudo, a maioria não mostra sinal de doença, pelo que o controle natural, as normas de gestão sustentada, bem como cuidados com a alimentação artificial, garantem o controle de surtos de tricomonose.
Existem estirpes patogénicas e não patogénicas. A extensão e tipo de lesões depende do estado do hospedeiro, do seu grau de imunidade e da estirpe do parasita. Espécies diferentes de columbiformes reagem de forma diferente ao parasita.
Surtos da doença noutros continentes, foram provocados pela introdução de animais doentes. Nos Estados Unidos o parasita foi introduzido juntamente com pombos trazidos da Europa pelos colonos, infectando as espécies nativas. Sabe-se que a tricomonose foi uma das principais causas de extinção de uma espécie de pombo americano ( Ectopiste migratorius ).
O T. gallinae provoca necroses das fibras da cavidade oral e parte superior do tubo digestivo. Os animais morrem por não conseguirem ingerir alimento ou por infecções secundárias. Pode ser transmitido às crias por adultos contaminados quando estes os alimentam no ninho, e quer o grão quer a água podem também ser vectores.
Segundo um estudo realizado em Espanha (Höfle, et al. 2004), o T. gallinae tem sido regularmente encontrado em vários pombos ( Columba palumbos ), quer em indivíduos saudáveis, quer em juvenis capturados no ninho para anilhagem. Contudo, o facto desta espécie ser principalmente invernante na Península e haver grande disponibilidade de alimento natural, parece contribuir para a fraca percentagem de mortes entre a grande população Ibérica, quando comparados com a mortalidade de outras espécies, sobretudo quando criadas em cativeiro.
Apesar disso, este estudo relata um grande surto do parasita numa população selvagem na região de Cádiz, Espanha. Os primeiro indivíduos foram encontrados mortos em zonas de caça em Dezembro de 2000, aumentando o número de cadáveres encontrado em Janeiro do ano seguinte. Num período de 6 semanas forma recolhidas cerca de 2.000 carcaças. Posteriormente foi aplicado um tratamento, que teve bons resultados. Em 2002, foi também detectado um surto em Inglaterra, que afectou não só os pombos mas também as rolas ( Streptopelia decaocto ).
Esta taxa de mortalidade anormal devido à tricomonose, parece ter sido devida ao aumento da ingestão de alimento em comedouros. A elevada concentração de pombos junto dos comedouros (aumentando o contacto entre aves saudáveis e infectadas), a possibilidade do próprio alimento disponibilizado estar infectado e a menor disponibilidade de alimento natural contribuíram para este surto anormal do parasita.
Em zonas onde se disponibilizam muitos comedouros, normalmente para perdizes, a desinfecção do grão disponibilizado é fundamental para o controle do parasita. O tratamento de aves selvagens é ineficaz, bem como o uso de medicamentos na alimentação, pois alguns dos produtos usados podem ser tóxicos para outras aves, causando efeitos secundários não desejados.
As medidas preventivas são assim o melhor controlo do T. gallinae . O aumento da disponibilidade de alimento natural é talvez a medida mais eficaz. Paralelamente, é aconselhável diminuir a quantidade de comedouros artificiais e, nos casos em que tal não seja possível, deve-se aumentar o número de comedouros, afastando-os uns dos outros, contrariando a elevada concentração de aves.
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Tordos
Gripe das aves e Rotas Migratórias
O tema da gripe das aves e da influência das aves selvagens numa eventual pandemia de gripe tem suscitado muito interesse por parte da comunicação social e da opinião pública. A SPEA tem-se esforçado por divulgar de forma actual e séria estes assuntos, no âmbito das suas competências, e este texto serve para informar os sócios e o público em geral sobre este tema. A informação dada pela SPEA diz respeito à distribuição das aves nas respectivas rotas migratórias, mas não tanto quanto às probabilidades de essas aves servirem de transportador dos vírus, questão essa que terá mais a ver com as respectivas entidades de veterinária e de saúde.
Estas são informações com os dados conhecidos à data de 18 de Outubro de 2005, que poderão alterar-se novamente com a rápida evolução das notícias sobre este tema.

Sobre a gripe das aves

O vírus H5N1 parece estar em franca expansão com os recentes acontecimentos na China, Cazaquistão, Mongólia, várias regiões da Rússia e dos países em redor do Mar Negro, após o alastramento que se tem vindo a verificar por toda a região do Sudeste Asiático desde 2003. Ainda não está completamente claro o modo como a doença se tem vindo a espalhar mas existe a hipótese de que as aves migradoras aquáticas possam estar envolvidas.

Existem numerosas estirpes (pelo menos 144) do vírus da gripe, muitos dos quais presentes em aves selvagens a níveis muito baixos, mas podem ocorrer mais frequentemente em aves aquáticas. A maioria destes vírus presentes nas populações de aves selvagens são benignos.

As estirpes altamente patogénicas deste vírus podem causar elevados índices de mortalidade nas aves domésticas mas são muito raros em aves selvagens. O H5N1 é altamente patogénico mas nunca foi detectado em aves selvagens antes dos recentes acontecimentos no SE Asiático, Rússia e nos países circundantes ao Mar Negro. É possível que tenha tido origem em aves domésticas através da mutação de sub-tipos pouco patogénicos e, consequentemente, foi transmitido das aves domésticas para as aves selvagens.

A transmissão é promovida pelas aves domésticas devido à densidade de aves e o consequente contacto com fezes e outras secreções através das quais o vírus pode ser transmitido. As práticas avícolas do SE asiático onde as aves domésticas se misturam muitas vezes com aves selvagens, especialmente com patos e gansos, terá facilitado a transmissão para as aves aquáticas migradoras e conduzido ao aparecimento de várias aves mortas.

Não existe qualquer prova de que os seres humanos infectados pelo H5N1 o tenham adquirido através de aves selvagens. Estas infecções ocorreram em indivíduos que contactaram muito de perto com aves domésticas. O risco de perigo para a saúde vindo das aves selvagens é baixo e pode ser minimizado evitando o contacto com aves doentes ou mortas. Contudo, existe a possibilidade de o vírus se desenvolver numa estirpe que possa ser transmissível de ser humano para ser humano. Se este cenário se verificar, o mais provável é que aconteça no sudoeste asiático, de onde se poderia espalhar rapidamente para o resto do mundo em forma de pandemia de gripe.

A situação desenvolve-se rapidamente de dia para dia e a nossa posição sobre a doença e as medidas de controlo propostas continuarão a ser desenvolvidas à medida que surjam novos dados. Os pontos abaixo são baseados na informação disponível datada de 18 de Outubro de 2005:

  1. Os recentes acontecimentos indicam que as aves migradoras podem ter transmitido a doença entre países ou regiões. Embora esta hipótese não esteja ainda comprovada é uma possibilidade que não deve ser ignorada. As movimentações de aves domésticas, uma outra possível via de transmissão, estão largamente implicadas na expansão do vírus no Sudeste Asiático.


  2. Não existe qualquer registo da transmissão da doença entre aves selvagens infectadas e o ser humano. O H5N1 não é, actualmente, contagioso entre humanos e os casos verificados de seres humanos infectados foram associados a um estreito contacto com aves domésticas infectadas. O risco de seres humanos contraírem a doença através de uma ave selvagem é remota, a não ser que tenha existido contacto com aves infectadas e os seus excrementos.

    Sobre as rotas migratórias


  3. As aves migradoras invernantes, especialmente aves aquáticas, que ocorrem em Portugal e que são possíveis portadores do vírus da gripe aviária, chegam predominantemente a partir desta época, originárias das regiões mais setentrionais da Europa e também da Sibéria e da Rússia. Há contudo ainda algum desconhecimento sobre as áreas de origem exactas de algumas das espécies que nos visitam, e é verdade que no início do Verão foram detectados casos de gripe aviária na Sibéria Ocidental e Rússia Central, dentro das áreas de distribuição das espécies de aves que, seguindo o corredor migratório ocidental, invernam na Europa ocidental, Portugal inclusive.


  4. Na Europa as aves migradoras fazem as suas viagens outonais para Sul através de três vias migratórias principais: (i) uma mais oriental, orientada para o estreito do Bósforo, onde foram detectados os casos de gripe aviária da Turquia, da Roménia e da Grécia; (ii) uma via central, utilizada por aves que seguem por Itália para daí transporem o Mediterrâneo em direcção ao Norte de África; e (iii) uma via ocidental, que passa pelo Norte da Europa até à Península Ibérica, utilizada pelas as aves que invernam em Portugal.


  5. Na via migratória oriental foram já registados casos de gripe aviária na Grécia, na Turquia e na Roménia que são do domínio público. Não se sabe ao certo qual a origem desses casos. O facto de terem ocorrido próximo de zonas de concentração de aves aquáticas faz levantar a suspeita, não confirmada, de que possam estar relacionados com aves selvagens. Frisamos que este modo de contágio não está de forma alguma comprovado, mas não se pode ignorar a possibilidade de ter acontecido.


  6. As duas restantes vias migratórias não apresentam, até à data, qualquer registo de ocorrência de vírus da gripe aviária. Em princípio, o facto de não haver registos e o facto de termos populações de aves aquáticas migradoras relativamente pouco numerosas quando comparadas com outros países envolvidos na mesma via migratória (exemplos: Holanda, Reino Unido, França) traz alguma tranquilidade. Mas estes factos, embora positivos, não significam que tal não pode acontecer, como se pode ler abaixo.


  7. Tanto quanto se sabe, as aves que são infectadas pelo vírus e que contraem a doença acabam por morrer rapidamente, o que obviamente limita bastante a sua capacidade migratória. Quer isto dizer, que uma ave infectada na Sibéria, tem probabilidades reduzidas de chegar até ao nosso país.


  8. Dado o desconhecimento relativo das áreas de reprodução destas populações de aves aquáticas, não é de afastar a hipótese de existir alguma sobreposição de áreas de reprodução de aves que sigam vias migratórias distintas. Se tal acontecer há possibilidade de infecção de aves que se distribuem em todas as vias migratórias.


  9. Existem algumas espécies aquáticas migradoras que efectuam migrações fora destas vias principais acima descritas, por exemplo o zarro (Aythya ferina) e o arrabio (Anas acuta). Para além destas, outras espécies movimentam-se em toda a região mediterrânica, podendo viajar das regiões mais orientais para o nosso país. Exemplos destas aves são o flamingo (Phoenicopterus ruber), o pernilongo (Himantopus himantopus) ou o colhereiro (Platalea leucorodia). Acresce que existe a possibilidade de existirem movimentos de aves em consequência de condições climáticas particulares, como vagas de frio e tempestades.


  10. Em resumo, consideramos que a probabilidade de ocorrência de aves migradoras infectadas em Portugal é neste momento reduzida, mas não impossível. A probabilidade de ocorrência nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira é praticamente nula, pois receberão números perfeitamente residuais de aves migradoras.

    Prevenção de focos de contágio


  11. Mesmo no caso de ocorrerem registos de infecção na via migratória ocidental é de excluir qualquer abate de efectivos populacionais de aves selvagens migradoras, que serão inúteis para o controlo da doença e extremamente difíceis de pôr em prática. Esta posição é partilhada pela Organização Mundial de Saúde, pela FAO das Nações Unidas e pela Organização Mundial para o Bem-estar Animal, conforme se pode consultar em [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] Assim, o abate de aves aquáticas não é de maneira nenhuma uma solução para ‘controlar' a doença, antes pelo contrário – promove a dispersão das aves por um grande número de locais, o que traria consequências negativas no caso do eventual aparecimento do vírus em Portugal.


  12. As técnicas de controlo mais eficientes envolvem uma comprovada segurança biológica, primeiramente da produção aviária, de modo a reduzir o contacto entre animais domésticos e aves selvagens ou com fontes de água infectadas. Estas medidas necessitam ser complementadas com abates completos e rápidos das aves domésticas infectadas. Devem ser consideradas medidas adicionais que podem incluir um controlo mais apertado dos mercados de aves bem como o transporte de aves domésticas. Tais medidas devem ser introduzidas a nível mundial. Os países onde actualmente não se verifica nenhum caso de doença deveriam equacionar banir as importações de aves domésticas e de aves selvagens provenientes de áreas afectadas. Impedir o acesso público a locais infectados é igualmente uma medida sensata.


  13. Para além do impacto da doença na economia e no modo de vida das populações e dos potenciais riscos para a saúde, existem igualmente potenciais implicações a nível da conservação das aves. Por exemplo, estima-se que entre 5% e 10% da população mundial de ganso-de-cabeça-listada Anser indicus desapareceu devidos aos recentes acontecimentos na China.


  14. É nossa posição que se deve desde já ter extremo cuidado no manuseamento de aves selvagens, especialmente as que forem encontradas mortas ou doentes. Isto aplica-se a caçadores ou a investigadores que trabalhem em contacto directo com aves como medida preventiva. Recomendamos que seja considerada a interdição parcial ou total da caça, no país ou numa determinada região, se o vírus for identificado no nosso país ou numa região próxima. Note-se que a Turquia e a Roménia, bem como alguns países da região (Bulgária, Sérvia e Montenegro, Polónia), decretaram no fim-de-semana passado a interdição temporária da caça como meio de ajudar a controlar o combate a esta virose.




Recomendações para observadores de aves

A SPEA tem sido questionada sobre os riscos de transmissão da doença para profissionais ou amadores, observadores de aves, caçadores ou público em geral. Acresce que a SPEA organiza diversas iniciativas que envolvem trabalho voluntário, nomeadamente os Censos de Aves Comuns (CAC), o projecto Novo Atlas das Aves Nidificantes em Portugal e as Contagens de Aves no Natal e Ano Novo (CANAN), pelo que é nosso dever informar os nossos voluntários sobre este tema.

O conhecimento actual permite-nos dizer que o risco de contágio de aves selvagens para o homem é extremamente reduzido, provavelmente mais reduzido do que o risco de ‘importar' a doença através de aves importadas, legal ou ilegalmente. Este grau de risco é baseado na informação acima descrita sobre as rotas migratórias para a Península Ibérica. Para além disso é importante notar que não existem registos de transmissão do vírus de aves selvagens para o homem, sendo os casos conhecidos causados pela proximidade do homem com aves domesticadas.

No entanto, a situação e o cálculo de risco deve ser constantemente reavaliado e considerado. Para isso contribuem os rastreios que têm sido conduzidos pela Direcção-Geral de Veterinária e pelo Instituto da Conservação da Natureza através de amostras de aves aquáticas nas principais zonas húmidas portuguesas. Para complementar esta informação será extremamente útil que os observadores de aves estejam alerta para o problema e comuniquem rapidamente às autoridades casos de grandes mortalidades de aves selvagens nos seus habitats. As aves aquáticas são as espécies mais sujeitas e vulneráveis a este tipo de infecção. Note-se que é relativamente normal encontrarem-se aves mortas no campo, logo deve-se usar o bom-senso, comunicando apenas os casos de mortalidade mais fora do vulgar.

O vírus pode ser transmitido através de secreções nasais e excrementos, logo não se deve nunca mexer em aves encontradas mortas ou agonizantes. No caso de anilhadores credenciados de aves, estes devem seguir as recomendações transmitidas pela central portuguesa de anilhagem de aves (CEMPA).

Frisamos que a probabilidade de o vírus H5N1 ocorrer em aves selvagens em Portugal é neste momento reduzida. Continuamos obviamente a acompanhar todos os factos sobre este tema e actualizaremos esta informação no caso de surgir qualquer aumento do risco.
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Mensagem por joão paulo Ter 5 Ago 2014 - 20:55

Luís isso é muito bonito saber das doenças mas quem são os culpados somos nós os caçadores devido há caça se tornar um negócio dantes não havia tantas  doenças como existe atualmente mas o que veio prejudicar mais as doenças foi a exportação de caça dos outros países
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Mensagem por luis cruz Ter 5 Ago 2014 - 21:39

joão paulo escreveu:Luís isso é muito bonito saber das doenças mas quem são os culpados somos nós os caçadores devido há caça se tornar um negócio dantes não havia tantas  doenças como existe atualmente mas o que veio prejudicar mais as doenças foi a exportação de caça dos outros países


amigo deverias ler mais sobre este assunto e ias perceber da onde vem a doença, talvez percebesses que vem de paises como por exemplo Austrália pois foi nesses paises que inventaram a doença para os coelhos porque la eram praga
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Mensagem por joão paulo Ter 5 Ago 2014 - 21:47

sim luis eu sei disso amigo por isso é que escrevi a exportação de caça para repovoamentos agora estamos a pagar a fatura
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Mensagem por luis cruz Qua 6 Ago 2014 - 21:40

pois amigo porque ha ditos caçadores que querem é matar e ainda pensao que se pagam 30 cartuchos por jornada tem que matar 10 perdizes e 5 lebres e 10 coelhos nao pode ser enquanto nao se mentalizarem que se matarem 1 ou 2 peças por jornada ja é muito bom isto nao vai para a frente
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Mensagem por aderito Qui 7 Ago 2014 - 22:40

Estamos a pagar a fatura da má gestão que se tem efectuado nas zc, sejam elas zct ,zca,ou zcm.
Todas elas só tem um fundamento realizar €.
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Mensagem por luis cruz Sáb 9 Ago 2014 - 11:22

grande verdade aderito
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