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Mensagem por luis cruz Qui 24 Out 2013 - 16:35

pessoal muita atenção parece que esta a aumentar a doença nas lebres



Uma Parasito-se Está a Afectar as Populações de Lebre no Alentejo.
Depois das populações de coelho terem sofrido grandes reduções devido a uma doença e uma virose, também as lebres estão a ser atacadas por uma parasitose (denominada Echinococus granulosus ), que pode por em risco as nossas populações desta espécie, já debilitadas por um decréscimo na disponibilidade e qualidade do habitat. Vários casos têm sido encontrados, de há dois anos para cá, no Alentejo em zonas de caça associativa e turística.
Esta parasitose parece ser transmitida através das fezes dos cães e das raposas, e por isso recomenda-se, para além da queima dos animais contaminados, uma desparasitação regular dos cães, como forma de prevenir a disseminação do parasita. As lebres quando caçadas, devem ser examinadas, e as suas vísceras não devem ser dadas como alimento aos cães nem abandonadas no campo. Os animais afectados por este parasita apresentam “bolas gelatinosas” semelhantes a cachos de uva no fígado. Existe o perigo de contágio para o Homem.
A larva da Taenia pisiformis do cão, habitualmente tem como hospedeiro intermediário típico o coelho e a lebre, chegando esta larva, Cysticercus pisiformis a atingir o tamanho de uma ervilha.
Frequentemente leva ao aparecimento de vários cisticercos agrupados nas vísceras, assemelhando-se a um cacho de uvas. Cada um desses grupos contendo apenas um protoescólex por cisticerco, encontram-se à superfície do fígado, mas sobretudo no epiplón ou no mesentério, raras vezes ocorrendo no pulmão e no cérebro.

Outras larvas de cestodes
a) Cysticercus fasciolaris
Larva de cestode do gato e raramente do cão (Taenia Taenieformis). Os seus hospedeiros intermediários típicos são os ratos e as ratazanas. Os cisticercos, com um diâmetro aproximado de um a dois centímetros, têm um estrobilocerco enrolado.
b) Coenurus serialis
A forma larvar do cestode do cão e da raposa (Taenia serialis) localiza-se, em particular no cérebro, no tecido conjuntivo dos músculos, e só em raras ocasiões, no fígado, com especial frequência nas lebres e nos coelhos. Tem o aspecto de uma vesícula maior até 1 cm com vários escólexes invaginados no seu interior.
c) Quistos hidáticos ou multiloculares dos cestodes Echinococcus granulosusnm ou Echinococcus multilocularis
Encontram-se frequentemente no fígado, no pulmão e no cérebro dos hospedeiros intermediários, herbívoros e Homem. Desenvolvem-se com grande lentidão, durante vários meses.
Todos estes processos parasitários tem o cão como hospedeiro definitivo que aloja a forma adulta do parasita no seu intestino, eliminando oncoesferas para o exterior junto com as fezes. Estas vão contaminar o meio telúrico (terra, pastos, ervas, produtos hortículas) e se forem ingeridos pelos hospedeiros intermediários, herbívoros e Homem vão originar a doença na sua forma larvar. Os cães parasitam-se ingerindo as formas larvares presentes nas vísceras e orgãos dos hospedeiros intermediários.

Sintomas da doença
a) Cysticercus pisiformis
Os coelhos e lebres infectam-se ingerindo oncoesferas presentes em alimentos contaminados com fezes de cães parasitados com Taenia pisiformis. De um modo geral migram através do fígado para a cavidade abdominal, provocando perfuração da cavidade do diafragma ou peritoneu, com perfuração e consequentes hemorragias internas ou inflamações, conduzindo rapidamente à morte do animal. Se a infestação é benigna, traduz-se em transtornos digestivos, anemia e emagrecimento. A partir do quadragésimo dia da ingestão dos ovos, formam-se os quistos, totalmente diferenciados, contendo um protoescólex. No entanto esta parasitose é geralmente benigna não provocando sintomas e só se detecta quando da evisceração dos coelhos e lebres. É muito frequente em Portugal.
b) Cysticercus fasciolaris, Coenurus serialis e quistos de Echinococcus
O início da infecção decorre, quase sempre, sem qualquer sintoma clínico aparente. Com o crescimento proliferante dos quistos produzem-se mais tarde transtornos funcionais dos orgãos afectados, específicos da sua localização. Uma total perda de função termina com a inevitável morte do animal.

Diagnóstico geral
A causa da morte é ratificada após ter-se executado uma necrópsia, detectando-se perfurações ou quistos típicos. Podem também ser feitas provas serológicas. No caso da cisticercose por larvas de Taenia pisiformis, na qual o hospedeiro definitivo é o cão, estão a ser muito mais frequentes nos últimos anos, constatando-se vinte e dois casos em 223 necrópsias de lebres entre 1997 e 1999. A nossa experiência nesse sentido é a de vários grupos de cisticercos nas necrópsias de lebres, onde os exemplares a diagnosticar inicialmente não eram suspeitos de estarem parasitados.
A forma larvar da doença mais comum e disseminada nas lebres é a cisticercose por Taenia pisiformis. Não existe qualquer tratamento directo sobre os animais silvestres, mas sem a desparasitação e profilaxia nos cães de caça a Taenia pisiformis vai continuar a parasitar, de forma mais ou menos massiva, as lebres.

Tratamento
Não existe tratamento eficaz nas lebres podendo ser utilizado o mebendazol e o febendazol. Nos cães utilizar praziquantel via oral ou injectável de três em três meses.
Não deixar os cães parasitados defecar nos campos onde se alimentam os coelhos e as lebres e não dar a comer as vísceras parasitadas das lebres e coelhos aos cães. Estas parasitoses não se transmitem ao Homem, excepto o Quisto Hidático mas por contacto directo com cães parasitados com Echinococcus granulosus ou ingestão de produtos hortícolas contaminados com fezes de cães parasitados com este parasita.
Assim os caçadores devem desparasitar regularmente os seus cães com praziquantel e nunca deixar que os cães de caça ingiram as vísceras dos coelhos e lebres. As vísceras devem ser sempre bem enterradas com cal ou destruídas pelo fogo.


TULARÉMIA

Manifestações clínicas e epidemiologia
A tularémia é um processo infeccioso que se manifesta de forma epidémica tanto em populações de animais selvagens como na espécie humana e uma vez diagnosticada a doença, é necessário conhecer os seus mecanismos de acção sobre o organismo infectado.
É uma doença septicémica aguda. Ela alcança a corrente sanguínea por diversos caminhos, sendo mais frequente através da picada de um artrópode (aranhas, carraças, centopeias, etc.). No entanto, existem outras vias de infecção relativamente comuns como o contacto ou ingestão de carnes infectadas ou de águas contaminadas e a inalação de aerossóis. A maioria das infecções em seres humanos ocorre através da pele, sobretudo pela existência de pequenas feridas ou abrasões muitas vezes imperceptíveis. Estas vias de penetração oferecem caminho livre às bactérias infecciosas que, normalmente, provocam patologias clínicas distintas no ser humano:
Forma oculo-ganglionar - A infecção ocorreu através da mucosa conjuntival. Os olhos evidenciam conjuntivite, inflamação dos gânglios linfáticos préauriculares e submaxilares;
Forma orofaríngea - A bactéria propagou-se por meio de um aerossol, através do contacto próximo com animais infectados, ou então por ingestão de água ou alimentos contaminados;
Forma ulcerativa-gânglionar - A partir de uma infecção primária na pele começam a surgir inflamações de gânglios localizados ou generalizados. Esta patologia é caracterizada pela formação de uma pápula que se transforma em úlcera antes de afectar os gânglios linfáticos;
Forma pneumológica - Esta patologia é devida, inicialmente, à inalação da bactéria mas também pode ser consequência do agravamento de todas as outras formas anteriores;
Forma tifóide - É consequência de um estado septicémico que resulta em febres altas. Ás vezes ficam afectadas as meninges e as febres tornam-se frequentes;
Forma ganglionar - Caracteriza-se pela inflamação dos gânglios esqueléticos. Uma vez dentro do organismo, a bactéria multiplica-se e invade todo o sistema vascular difundindo-se através dos vasos linfáticos superficiais e profundos. Neste momento pode-se formar uma linfadenite ou uma bacteriémia transitória. Se a Francisella tularensis invade as células hepáticas, as do sistema retículo-endotelial do baço e gânglios linfáticos, produz uma grande quantidade de endotélios o que favorece a formação de trombos que por sua vez darão lugar a pequenos focos necróticos nestes orgãos.
Em geral, hoje em dia considera-se que após um período de incubação variável entre dois e dez dias, a tularémia apresenta-se como uma septicémia mortal nos roedores e especialmente nos lagomorfos com lesões necróticas focalizadas no fígado e no baço. Desde os gânglios e sistema linfático, as bactérias acedem à corrente sanguínea, sendo a causa de bacteriémia que coincide com a fase aguda da doença e que permitem a sua disseminação aos orgãos parenquimatosos, especialmente até ao fígado, baço e pulmões, onde são causa de lesões características de tipo granulomatoso em forma de pequenos focos ou abcessos que posteriormente degeneram a zonas necróticas puntiformes.
Em espécies menos susceptíveis, as lesões podem não ser apreciáveis, tal como nos animais domésticos de onde apenas se manifesta a febre, a letargia e outros sinais associados à doença septicémica sem mais nenhum tipo de lesão.
A correlação entre a virulência e a morfologia das colónias (colónias lisas) sugere a implicação de componentes da superfície externa bacteriana. A Francisella tularensis apresenta um carácter de um microorganismo intracelular facultativo, sendo incapaz de sobreviver e multiplicar-se durante largos períodos de tempo no interior dos monócitos, macrófagos e outras células do SRE dos animais e do homem, o que explica a resposta imune e persistente, as recaídas e a presença crónica desta doença.

Sintomas e lesões
A especial dificuldade existente no diagnóstico da doença é derivada da impossibilidade de valorar a sintomatologia sobre o animal vivo e de forma individualizada, já que estamos a falar de um processo moroso que afecta populações inteiras de roedores e lebres com elevada mortalidade e que o seu conhecimento só aparece depois de se encontrarem cadáveres nas regiões afectadas, muito embora não surjam animais com sintomas.
Os coelhos infectados não levantam as patas dianteiras correctamente nem as orelhas e apresentam espasmos recorrentes.

Profilaxia
A prevenção da transmissão directa ou indirecta da tularémia dos animais domésticos para os seres humanos depende principalmente da prevenção da exposição do animal do reservatório silvestre da doença. Para a tularémia também são válidas as recomendações sugeridas para a peste.
NOTA: Para se ter uma ideia, um cadáver de um roedor infectado pode contaminar 500.000 litros de água com uma quantidade de germes suficiente para infectar outros roedores só pela ingestão dessa água.
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Mensagem por L.Agostinho Qui 24 Out 2013 - 21:45

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Mensagem por m.f Qui 24 Out 2013 - 22:41

tá bonito tá...
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Mensagem por jviana Sex 25 Out 2013 - 22:23

Por isso o jacinto disse para abrir aquela Luís, estava limpa  Lebres atençao 211788775
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Mensagem por luis cruz Seg 28 Out 2013 - 13:11

eu percebi amigo dai eu ter ido pesquisar
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Mensagem por nelson oliveira Seg 28 Out 2013 - 18:13

É visivel a redução de lebres em todo o País...
Mais o vez o Homem é dos principais responsáveis por tal situação...
Enfim a caça menor e a caça em geral parece correr para o fim...

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Mensagem por luis cruz Seg 28 Out 2013 - 18:14

mas isso nao vai acontecer amigo porque nos todos juntos vamos fazer a diferença
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Mensagem por m.f Ter 12 Nov 2013 - 13:59

DIFERENÇA ONDE ... QUANDO... TODOS HUM...SERÁ?
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Mensagem por nelson oliveira Ter 12 Nov 2013 - 14:09

Não é fácil nem sei se será possível mas pelo menos deve-se tentar...

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Mensagem por m.f Ter 12 Nov 2013 - 14:13

cheers EU TOU COM O PESSOAL.........bounce 
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Mensagem por lfmeirinha Ter 12 Nov 2013 - 17:14

A situação da lebre deve-se a doenças, e a um ano muito chuvoso como foi o ano de 2013. Foram 5 meses seguidos a chover não há lebre que resista.

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Mensagem por m.f Sex 15 Nov 2013 - 11:25

VAMOS VER AMIGO SE PARA O ANO ESTAMOS MELHORES!!!
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