a palhaçada continua
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jose costa
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Alexandre Tavares
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a palhaçada continua
Pessoal gostaria de saber a quem é que voces se deslocam para obter os atestados referentes á carta caçador e para o uso e porte de arma ao que parece está na lei que o proprio medico familia que tem todo o nosso historico referente a saude não pode passar estes documentos mais que vitais para a obtenção destes documentos e também fonte da direcção geral de saude está explicito na lei que os medicos familia nao podem passar tal atestado.
resumindo já começa as palhaçadas não estaria-mos nós em portugal.
resumindo já começa as palhaçadas não estaria-mos nós em portugal.
Alexandre Tavares- iniciado
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Re: a palhaçada continua
Alexandre tavares isso é mentira o nosso médico de família passa esse atestado porque em 2013 renovei o meu uso e port de arma e ela passou
joão paulo- colaborador
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Re: a palhaçada continua
João paulo confirma-me se onde foste é uma unidade de saude familiar?
Alexandre Tavares- iniciado
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Re: a palhaçada continua
Isso é mesmo uma Palhaçada!
O medico de Familia é que deveria passar esses atestados.
Pois é o medico que nos conhece se somos ""Malucos"ou nao!
Ives disso vamos ao medico particular onde se deixa os €€
e ele passa na hora!!!
Estamos em Portugal onde os €€ é que contao!
O medico de Familia é que deveria passar esses atestados.
Pois é o medico que nos conhece se somos ""Malucos"ou nao!
Ives disso vamos ao medico particular onde se deixa os €€
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bruno fernandes- iniciado
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Re: a palhaçada continua
bem pela conversa que tive com uma funcionaria via telefone do Serviço nacional de saude confirmou-me que se está na lei nem medico familia nem medico do privado poderá emitir atestado medico uma vez que eles não estao permitidos a tal, resumindo o icnf e a psp é que ficaram os maus da fita porque querem que os coitados dos medicos passem os atestados para infrigirem a lei.... até me ri para anedotas já chega todos os dias ao jantar e almoço
Alexandre Tavares- iniciado
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Re: a palhaçada continua
fui a minha médica de família que é um centro de saúde mas se isso está na lei pede uma certificação onde isso está escrito e digo te mais o meu pai renovou também em dezembro o port de arma dele e o médico de família dele também passou o atestado.
acho que eles não querem é passar o atestado porque se fizeres porcaria não querem ter responsabilidades
acho que eles não querem é passar o atestado porque se fizeres porcaria não querem ter responsabilidades
joão paulo- colaborador
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Re: a palhaçada continua
amanhã vou armar-me em cigano eles têm sempre tudo tratado pode ser que eu também tenha sorte
Alexandre Tavares- iniciado
- Mensagens : 223
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Re: a palhaçada continua
joao o medico nao é obrigado a passar o atestado, o que se passou com o alex tbem se passou cmg os medicos nao sao obrigados a passar o atestado
Re: a palhaçada continua
tao e quem te passou?
Alexandre Tavares- iniciado
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Re: a palhaçada continua
tenho de arranjar isso o mais depressa
Alexandre Tavares- iniciado
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Re: a palhaçada continua
boas
eu renovei em 2013 quem me passou foi o médico de familia
--mas eu acho que há um médico no CACEM que se paga 20 euros ,e ele passa
posso saber á manhã como é que funciona
e depois digo alguma coisa
cumps
eu renovei em 2013 quem me passou foi o médico de familia
--mas eu acho que há um médico no CACEM que se paga 20 euros ,e ele passa
posso saber á manhã como é que funciona
e depois digo alguma coisa
cumps
jose costa- iniciado
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Re: a palhaçada continua
Também estou a precisar de um, na próxima semana, já vou ver como correm as coisas...
Mulerite- iniciado
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Re: a palhaçada continua
Alexandre acho isso um pouco estranho pois acho que a lei diz que tem de ser o médico de família a passar agora se ele não quer passar pede para falar com o diretor de serviço pois sobe de uma médica que era anti-caça e não queria passar o atestado assim que o colega pediu para falar com o diretor a história mudou logo....
m.f- Membro Sénior
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Re: a palhaçada continua
amigos eu tenho o meu uso e porte de arma a renovar,fui ao centro de saude marquei uma consulta normal para o meu medico de familia e el passou me o atestado medico sem problemas,assim como sei que passa a qualquer doente dele e tb esta lá exposto no centro de saude as normas para atestados medicos mas isso ja nao li com atençao
beretta- iniciado
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Re: a palhaçada continua
existe vários médicos de família que não passam, mas maior parte deles passam. acho que isso depende da pessoa que se apanhe
gonçalo- iniciado
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Re: a palhaçada continua
Boas amigos eu tirei ainda a pouco tempo!
Foi numa clinica particular.
Paguei 30€ meus e da minha mulher pois tambem tirou a carta.
e ele passou na hora!
A clinica fica em viana do castelo
se alguem daqui perto quiser é so mandar msg que eu digo o numero da clinica.
Foi numa clinica particular.
Paguei 30€ meus e da minha mulher pois tambem tirou a carta.
e ele passou na hora!
A clinica fica em viana do castelo
se alguem daqui perto quiser é so mandar msg que eu digo o numero da clinica.
bruno fernandes- iniciado
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joão paulo- colaborador
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Re: a palhaçada continua
Engraçado é que o meu proprio medico familia ja tem o meu historico referente a saude e disse-me para ir.a um particular resumindo andam sempre.a.fugir com o rabo a.seringa
Alexandre Tavares- iniciado
- Mensagens : 223
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Re: a palhaçada continua
eles podem nao passar por que tem direito a abstinência, qualquer eu quando foi cmg fui me informar e eles tem uma coisa qualquer sobre as armas que podem nao passar
Re: a palhaçada continua
É sempre tudo a fod....r os mesmos depois admiram-se que haj malta a deixar de caçar
Alexandre Tavares- iniciado
- Mensagens : 223
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Re: a palhaçada continua
Passar atestados não é obrigatório
Os médicos que trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente os médicos de família dos centros de saúde, podem recusar passar atestados médicos para a renovação das cartas de condução, licenças de caça ou de uso de porte de arma, entre outras, se for essa a sua opção, afirma o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), num parecer a que o CM teve acesso.
01 de Fevereiro 2012, 01h00Nº de votos (9) Comentários (
Por:Cristina Serra
A Ordem dos Médicos concorda com o SIM e lembra que a emissão dos atestados onera o SNS e sobrecarrega os profissionais com uma actividade burocrática que não implica a prestação de cuidados de saúde. A Associação dos Médicos de Saúde Pública é outra entidade que apoia esta posição.
A resposta das organizações de médicos é uma reacção à circular informativa da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, que dá conta de "obrigação legal da emissão de atestados por médicos integrados no SNS e, em particular, dos que exercem funções nas unidades de saúde dos cuidados primários".
O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, afirmou ao Correio da Manhã que essa circular está já a ser "analisada" por juristas da ordem. "A ARS Norte dá uma interpretação da lei. Se é obrigatório? Se a instituição dá uma ordem, os funcionários não se podem eximir de ordens, mas podem contestar", afirmou José Manuel Silva.
O bastonário afirma que a emissão de atestados não faz parte da "prestação de cuidados básicos de saúde". O responsável sugere mesmo a taxação desse serviço para financiar o SNS, em vez de "racionalizar a hemodiálise para quem tem mais de 70 anos".
Mário Jorge Rêgo, presidente da Associação dos Médicos de Saúde Pública, afirma que o médico de família "não tem a obrigação legal de passar atestados, mas tem a obrigação ética de os emitir aos utentes que conhece e não a quem nunca viu".
Os médicos que trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente os médicos de família dos centros de saúde, podem recusar passar atestados médicos para a renovação das cartas de condução, licenças de caça ou de uso de porte de arma, entre outras, se for essa a sua opção, afirma o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), num parecer a que o CM teve acesso.
01 de Fevereiro 2012, 01h00Nº de votos (9) Comentários (
Por:Cristina Serra
A Ordem dos Médicos concorda com o SIM e lembra que a emissão dos atestados onera o SNS e sobrecarrega os profissionais com uma actividade burocrática que não implica a prestação de cuidados de saúde. A Associação dos Médicos de Saúde Pública é outra entidade que apoia esta posição.
A resposta das organizações de médicos é uma reacção à circular informativa da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, que dá conta de "obrigação legal da emissão de atestados por médicos integrados no SNS e, em particular, dos que exercem funções nas unidades de saúde dos cuidados primários".
O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, afirmou ao Correio da Manhã que essa circular está já a ser "analisada" por juristas da ordem. "A ARS Norte dá uma interpretação da lei. Se é obrigatório? Se a instituição dá uma ordem, os funcionários não se podem eximir de ordens, mas podem contestar", afirmou José Manuel Silva.
O bastonário afirma que a emissão de atestados não faz parte da "prestação de cuidados básicos de saúde". O responsável sugere mesmo a taxação desse serviço para financiar o SNS, em vez de "racionalizar a hemodiálise para quem tem mais de 70 anos".
Mário Jorge Rêgo, presidente da Associação dos Médicos de Saúde Pública, afirma que o médico de família "não tem a obrigação legal de passar atestados, mas tem a obrigação ética de os emitir aos utentes que conhece e não a quem nunca viu".
Re: a palhaçada continua
a e aconselho a não fazerem queixa pois teriam que suportar todas a custas do possesso....
A Ordem dos Médicos (OM) quer passar a cobrar custas e taxas às pessoas que apresentem queixas contra os clínicos na instituição, de forma a evitar que as participações sem fundamento se multipliquem e a tornar mais rápidas as decisões. O valor destes pagamentos (que surgem na proposta da revisão de estatutos da OM) ainda vai ser definido por regulamento próprio, mas pode ascender a 102 euros.
O que se propõe é que as custas pelas participações feitas à OM possam ser "indexadas ao valor da unidade de conta, que é o valor base que a lei tem por referência para determinar as custas judiciais [dos processos junto dos tribunais]”, explicou ao PÚBLICO o reeleito presidente da Secção Regional do Norte da Ordem, Miguel Guimarães. Actualmente, a unidade de conta tem “o valor de 102 euros”, precisou.
O pagamento de custas (pelas participações) e de taxas (pelos recursos das decisões) foi introduzido na proposta de estatutos “não para diminuir as queixas”, mas para “responsabilizar todas as pessoas e ajudar a financiar (custear) a actividades dos conselhos disciplinares (que actualmente são apenas suportadas pelas quotas dos médicos) e desta forma permitir agilizar e tornar mais eficaz o trabalho”, justificou Miguel Guimarães. A proposta de revisão dos estatutos da OM está desde Fevereiro a aguardar apreciação no Ministério da Saúde e, depois disso, ainda terá que ser aprovada na Assembleia da República.
Foi também acordado que o regulamento poderá prever isenções, no caso de os queixosos provarem a sua insuficiência económica, e que, quem se queixar com razão, receberá de volta o dinheiro. Se a medida for aprovada, vai ser criada uma espécie de “taxa de justiça” a pagar pelas pessoas que fazem participações de médicos, mas num valor baixo, “não dissuasor” como o dos tribunais, garantiu entretanto ao PÚBLICO o reeleito bastonário da OM, José Manuel Silva. “Mas ainda está tudo em aberto, não sabemos se a proposta irá ser aprovada”, sublinhou.
A possibilidade de pagamento de custas — adiantada na edição desta sexta-feira do Diário de Notícias — já está, porém, a desencadear polémica. O ainda bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, discorda frontalmente desta medida. “Exigir dinheiro para apreciar queixas visa desincentivar as pessoas [de as apresentar] e não é próprio de uma associação de direito público”, sustenta Marinho Pinto.
O advogado acrescenta que na Ordem dos Advogados “houve dirigentes e membros de conselhos disciplinares a reclamar” a criação de uma taxa deste tipo, medida a que sempre se opôs. “O facto de haver muitas queixas é um bom sinal, é um sinal de cidadania, mesmo que estas sejam infundadas. Não temos que ter medo dos cidadãos”, sustenta.
O antigo bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, também não vê qualquer sentido nesta medida. “Essa proposta, no meu entender, é um disparate e, provavelmente, nem sequer é legal. A ordem é uma associação pública, não é um sindicato para defesa dos médicos. E como associação pública está ao serviço dos doentes”, defendeu, em declarações à TSF. O antigo presidente do Conselho Disciplinar do Sul da OM, Freire de Andrade, também não concorda com "o pagamento de emolumentos". "Não vai resolver o problema do excesso de processos e vai criar dificuldades a quem não devia ter dificuldades", diz.
José Manuel Silva retorque que “falta uma cultura de reclamação” em Portugal — “é preciso distinguir entre reclamações com consequências e reclamações feitas só num impulso de momento” — e nota que a OM tem um número de queixas cada vez mais elevado. "As pessoas não fazem ideia da despesa imensa e das horas de trabalho despendidas [com as queixas]".
No ano passado, os três conselhos disciplinares regionais receberam 748 participações, mais de metade das quais (421) no Sul. Em 2011 tinham sido recebidas 557 queixas e, em 2010, 447.
José Manuel Silva foi reeleito bastonário no acto eleitoral de quinta-feira com 8774 votos, num universo de mais de 45 mil médicos inscritos na OM. A votação mais expressiva foi a registada no Conselho Regional do Norte do OM, com Miguel Guimarães, que era candidato único, a ser reconduzido. No Centro, venceu Carlos Cortes e, no Sul, Jaime Mendes.
Alguns atestados deviam ser “taxados à parte”
O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, defende também que os atestados para situações não relacionadas “com cuidados de saúde básicos”, como os atestados para revalidação da carta de condução ou para o uso de armas, deviam ser “taxados à parte”.
“Normalmente os médicos de família passam estes atestados (para a pesca, para o porte de armas, para a prática de actividades físicas), mas isso não faz parte das suas obrigações e consideramos que, eventualmente, se podem negar a fazê-lo”, diz. O que propõe é que isto seja “contratualizado à parte", para poder ser feito "fora do horário normal do trabalho" e que se crie "uma taxa específica para este tipo de serviços”.
Mas não são os serviços do Estado que exigem este tipo de atestados? “Se o Estado não tem condições para pagar tudo, não deve disponibilizar gratuitamente estes atestados, enquanto ao mesmo tempo contactar o acesso a medicamentos inovadores”, alega José Manuel Silva.
A Ordem dos Médicos (OM) quer passar a cobrar custas e taxas às pessoas que apresentem queixas contra os clínicos na instituição, de forma a evitar que as participações sem fundamento se multipliquem e a tornar mais rápidas as decisões. O valor destes pagamentos (que surgem na proposta da revisão de estatutos da OM) ainda vai ser definido por regulamento próprio, mas pode ascender a 102 euros.
O que se propõe é que as custas pelas participações feitas à OM possam ser "indexadas ao valor da unidade de conta, que é o valor base que a lei tem por referência para determinar as custas judiciais [dos processos junto dos tribunais]”, explicou ao PÚBLICO o reeleito presidente da Secção Regional do Norte da Ordem, Miguel Guimarães. Actualmente, a unidade de conta tem “o valor de 102 euros”, precisou.
O pagamento de custas (pelas participações) e de taxas (pelos recursos das decisões) foi introduzido na proposta de estatutos “não para diminuir as queixas”, mas para “responsabilizar todas as pessoas e ajudar a financiar (custear) a actividades dos conselhos disciplinares (que actualmente são apenas suportadas pelas quotas dos médicos) e desta forma permitir agilizar e tornar mais eficaz o trabalho”, justificou Miguel Guimarães. A proposta de revisão dos estatutos da OM está desde Fevereiro a aguardar apreciação no Ministério da Saúde e, depois disso, ainda terá que ser aprovada na Assembleia da República.
Foi também acordado que o regulamento poderá prever isenções, no caso de os queixosos provarem a sua insuficiência económica, e que, quem se queixar com razão, receberá de volta o dinheiro. Se a medida for aprovada, vai ser criada uma espécie de “taxa de justiça” a pagar pelas pessoas que fazem participações de médicos, mas num valor baixo, “não dissuasor” como o dos tribunais, garantiu entretanto ao PÚBLICO o reeleito bastonário da OM, José Manuel Silva. “Mas ainda está tudo em aberto, não sabemos se a proposta irá ser aprovada”, sublinhou.
A possibilidade de pagamento de custas — adiantada na edição desta sexta-feira do Diário de Notícias — já está, porém, a desencadear polémica. O ainda bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, discorda frontalmente desta medida. “Exigir dinheiro para apreciar queixas visa desincentivar as pessoas [de as apresentar] e não é próprio de uma associação de direito público”, sustenta Marinho Pinto.
O advogado acrescenta que na Ordem dos Advogados “houve dirigentes e membros de conselhos disciplinares a reclamar” a criação de uma taxa deste tipo, medida a que sempre se opôs. “O facto de haver muitas queixas é um bom sinal, é um sinal de cidadania, mesmo que estas sejam infundadas. Não temos que ter medo dos cidadãos”, sustenta.
O antigo bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, também não vê qualquer sentido nesta medida. “Essa proposta, no meu entender, é um disparate e, provavelmente, nem sequer é legal. A ordem é uma associação pública, não é um sindicato para defesa dos médicos. E como associação pública está ao serviço dos doentes”, defendeu, em declarações à TSF. O antigo presidente do Conselho Disciplinar do Sul da OM, Freire de Andrade, também não concorda com "o pagamento de emolumentos". "Não vai resolver o problema do excesso de processos e vai criar dificuldades a quem não devia ter dificuldades", diz.
José Manuel Silva retorque que “falta uma cultura de reclamação” em Portugal — “é preciso distinguir entre reclamações com consequências e reclamações feitas só num impulso de momento” — e nota que a OM tem um número de queixas cada vez mais elevado. "As pessoas não fazem ideia da despesa imensa e das horas de trabalho despendidas [com as queixas]".
No ano passado, os três conselhos disciplinares regionais receberam 748 participações, mais de metade das quais (421) no Sul. Em 2011 tinham sido recebidas 557 queixas e, em 2010, 447.
José Manuel Silva foi reeleito bastonário no acto eleitoral de quinta-feira com 8774 votos, num universo de mais de 45 mil médicos inscritos na OM. A votação mais expressiva foi a registada no Conselho Regional do Norte do OM, com Miguel Guimarães, que era candidato único, a ser reconduzido. No Centro, venceu Carlos Cortes e, no Sul, Jaime Mendes.
Alguns atestados deviam ser “taxados à parte”
O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, defende também que os atestados para situações não relacionadas “com cuidados de saúde básicos”, como os atestados para revalidação da carta de condução ou para o uso de armas, deviam ser “taxados à parte”.
“Normalmente os médicos de família passam estes atestados (para a pesca, para o porte de armas, para a prática de actividades físicas), mas isso não faz parte das suas obrigações e consideramos que, eventualmente, se podem negar a fazê-lo”, diz. O que propõe é que isto seja “contratualizado à parte", para poder ser feito "fora do horário normal do trabalho" e que se crie "uma taxa específica para este tipo de serviços”.
Mas não são os serviços do Estado que exigem este tipo de atestados? “Se o Estado não tem condições para pagar tudo, não deve disponibilizar gratuitamente estes atestados, enquanto ao mesmo tempo contactar o acesso a medicamentos inovadores”, alega José Manuel Silva.
joão paulo- colaborador
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Re: a palhaçada continua
Alexandre não deixes caducar isso porque se não a multa na PSP é de 250€
joão paulo- colaborador
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